Ayrton Senna, sem dúvida, é um dos pilotos de fórmula 1 mais icônicos da história. Ao longo de sua carreira na categoria, conquistou três títulos mundiais, tornando-se ídolo de milhões de fãs em todo o mundo. Mas, além de seu talento no volante, Senna era conhecido por sua paixão pela Lotus, a equipe que o levou à categoria principal do automobilismo.

Uma das histórias menos conhecidas envolvendo o piloto brasileiro e a Lotus é sobre um objeto muito especial: um telefone vermelho. Esse aparelho foi um presente dado a Senna pela equipe Lotus durante a temporada de 1985, quando o piloto ainda estava em seu primeiro ano na categoria.

Segundo relatos, o telefone era utilizado pela equipe para se comunicar com Senna durante as corridas e treinos, mas o piloto logo se afeiçoou ao objeto e o adotou como seu. O aparelho acompanharia Senna por toda a sua carreira na Fórmula 1, passando por diversos países e pistas de corrida, até se tornar um objeto querido e valorizado pelo piloto.

O telefone em questão não era um telefone comum, mas sim um modelo especial, com uma linha direta exclusiva para a Lotus. Senna utilizava o aparelho para se comunicar com a equipe durante as corridas, seja para pedir instruções, fazer relatos sobre o carro ou até mesmo conversar com outros pilotos.

Com o tempo, o telefone se tornou um objeto emblemático para o piloto e para a equipe Lotus. Durante as corridas, Senna costumava deixá-lo em um lugar de destaque em sua garagem, como uma espécie de amuleto da sorte. Dizem que o telefone estava sempre presente em momentos importantes da carreira do piloto e que era visto por muitos como um símbolo da paixão de Senna pela Lotus.

Em sua autobiografia, o piloto chegou a mencionar o telefone vermelho como uma das coisas que o faziam se sentir em casa, quando estava longe de sua família e amigos. Ele descreveu a sensação de ouvir o telefone tocando em sua garagem como algo reconfortante e familiar, um som que o ajudava a se concentrar e a manter a calma antes das corridas.

Após a morte de Senna, em 1994, o telefone vermelho foi devolvido à Lotus, que o manteve em seu acervo por muitos anos. Em 2012, porém, o aparelho foi doado ao Instituto Ayrton Senna, que cuida do legado do piloto e trabalha para promover a educação no Brasil.

Hoje, o telefone vermelho é um dos itens mais valiosos do Instituto e faz parte de uma exposição permanente em sua sede, em São Paulo. Para muitos fãs do piloto, o objeto é uma forma de se conectar com a história e o legado de Senna, além de ser um lembrete constante de que grandes amores, como a paixão de Senna pela Lotus, podem ser eternizados em objetos aparentemente simples, como um telefone vermelho.